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Wilson Lima testa guilhotina ao liberar contratos milionários sob suspeita


Por Raimundo de Holanda

26/02/2019 21h28 — em
Bastidores da Política



Texto com correção:

Onde se lê indiferente  no 4o parágrafo, leia-se indiretamente

O governo de Wilson Lima ainda não se deu conta de que está construindo uma trilha de rastros suspeitos.  Os caminhos  traçados pelo seu secretariado estão levando a administração a enveredar por caminhos muito perigosos.

Usar recursos federais em contratos milionários com dispensa de licitação, sem calamidade pública decretada, é um risco semelhante a colocar o pescoço no cepo para testar a guilhotina.

A situação do transporte escolar no interior é de calamidade, mas o açodamento do gestor da Seduc, Luiz Castro em celebrar um contrato de R$ 46,6 milhões, deixou de lado esse detalhe.

Dantas Transportes, que recebeu o ‘mimo’ da Seduc, é amiga do governo e atuou direta ou indiretamente na campanha de Wilson, mobilizando seus funcionários para votarem no “candidato da mudança”.

Um levantamento rápido no Portal da Transparência mostra que o secretário Luiz Castro, em menos de dois meses, já dispensou licitação em contratos que somam mais de R$ 140 milhões.

Para um deputado que combatia sem dó esse expediente nos outros governos, Castro está se tornando um ‘especialista’ e revela que tudo o que ele falou na tribuna, como deputado, não valia nada.

 CPI DOS COMBUSTÍVEIS

A CPI dos Postos de Combustível proposta pelo deputado Álvaro Campelo no início deste mês, alcançou ontem as oito assinaturas necessárias para ser instalada. Oposição e situação de misturaram no interesse comum de investigar se existe mesmo cartel atuando em Manaus.

 DÚVIDAS SOBRE COMPETÊNCIA

Os dois secretários que formam com o governador Wilson Lima o ‘triunvirato’ do governo, são as figuras mais esperadas pelos deputados na Assembleia. Carlos Alberto e Luiz Castro, da Susam e da Seduc, vão topar com parte da base aliada já duvidando da competência deles.

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.