A uma semana de completar 30 dias de governo Wilson Lima patina na incapacidade de resolver questões básicas em áreas vitais. Os pontos nevrálgicos são saúde, educação e comunicação.  

No primeiro, os problemas são agravados pela tentativa de atribuir aos antigos gestores passivos que na verdade estão aí para ser resolvidos. São problemas de governo, não importa quem, como e quando foram gerados.

O principio da eficiência na administração pública reside na capacidade de contorná-los, caminho que Wilson ainda não encontrou. 

As parcerias com órgãos oficiais de outros poderes - como justiça e Ministério Público - foram perigosamente descartados. 

A idéia de destinar espaço físico dentro da Susam para a Defensoria Pública e Ministério Público é  vista como  tentativa de apequenar promotores e defensores. O que o governo produziu com a medida foi um clima de desconfiança e a idéia de há uma tentativa de  cooptar os órgãos de controle

A educação tem mirado na condição das escolas, não na atividade fim, como se  um  telhado não pudesse ser consertado, ainda que se deva cobrar de quem eventualmente pagou ou recebeu por trabalho supostamente não realizado. 

A comunicação  do governo também é concentradora e  falha. Erra ao criar obstáculos para que secretários divulguem as atividades de suas pastas, nem consegue  divulgar os feitos  do governo com eficiência. 

Embora, convenhamos, tem muito pouco a divulgar. Mas a Semcom, quando funciona, é a ponte  para o governador interagir com a sociedade. Fazer  o que ele sabe fazer melhor, que é falar, conversar com seus eleitores, o que nem isso tem conseguido fazer.