Ex-goleiro Bruno é punido por encontro com mulheres e perde direito de trabalhar fora
Preso há nove anos, condenado pelo sequestro e morte da ex-modelo Eliza Samudio, o ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza sofreu novo revés na Justiça, com o reconhecimento de que o ex-atleta do Flamengo cometeu “falta grave” ao utilizar telefone celular e marcar encontros com mulheres nas dependências da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC), em Varginha (MG), onde cumpre pena.
Segundo o UOL, o encontro de Bruno com as “meninas” como foram denominadas as visitantes no processo, ocorreu em outubro do ano passado, foi registrado por câmeras e teve ampla repercussão na época. Em dezembro, o Conselho Disciplinar da APC inocentou o goleiro, mas o caso seguiu em julgamento.
Foi publicada na segunda-feira (11) a decisão da Justiça que ao contrario do Conselho Disciplinar, identificou que houve “falta disciplinar grave” do ex-goleiro, e mandou que ele retornasse ao regime fechado.
O magistrado ainda revogou a autorização que Bruno tinha para trabalhar fora do presídio, declarou perda de um sexto dos dias remidos e pediu a transferencia do ex-atleta para Belo Horizonte. Com essa nova condenação, a defesa do ex-goleiro estima que ele sós poderá pedir novamente a progressão de pena e tentar deixar o regime fechado em fevereiro de 2023.
A APAC informou que libera o uso de celulares em alguns dias para que os detentos faca contato com os familiares. Porém, a Justiça alegou que “simples fato de utilizar aparelho celular, para a finalidade de marcar encontro com pessoa que não faz parte da família, bem como estar, na companhia de pessoas, sejam homens ou mulheres, que não guardam relação com o local em que prestava trabalho externo, estando o reeducando em cumprimento de pena em regime fechado, por si só já configura falta grave”.
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