Manaus/AM - O narcotraficante Zé Roberto Fernandes Barbosa, o Zé Roberto da Compensa, sofreria um atentado dentro do presídio federal de Campo Grande (MS). É o que revela a denúncia da Operação Echelon, do Ministério Público de São Paulo.

Segundo o documento, a facção criminosa PCC contratou ‘Lucifer’ para executar Zé Roberto dentro do presídio em retaliação ao massacre do Complexo Penitenciária Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, em janeiro de 2017. Zé Roberto, líder da FDN, foi o mandante do massacre que terminou com 56 mortes, sendo 26 membros do PCC.

Segundo o “Uol”, um preso amazonense confidenciou que os bilhetes interceptados em um presídio no interior de São Paulo fez com que a direção do presídio federal mudasse Zé Roberto de cela.

Ainda segundo a publicação, ‘Lucifer’ é o apelido do detento Marcos Paulo da Silva, que comanda sua própria facção criminosa, a Cerol Fininho, conhecida por arrancar as vísceras de suas vítimas.

Lucifer já matou sozinho 5 presos em poucos minutos e já atuou em parceria com o PCC, segundo a Polícia Civil de SP.

Em um dos bilhetes dizia: “Referente às ideias de tentar usar o Lúcifer para pegar o Zé Roberto FDN, é isso mesmo. Pedimos para vocês fazerem esse salve [comunicado] chegar na meta [cela] dele que, se ele fecha nessa situação, ele terá todo nosso apoio no que precisar e poderá voltar para nossa cadeia como companheiro. Ele tem nossa palavra, pois ele tava ajudando vingar a morte de vários irmãos”.