Manaus/AM - Em nota de desagravo, o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Carreira do Estado do Amazonas (Sindepol), se manifestou contrário a denúncia da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Amazonas (OAB/AM) que acusou o delegado Paulo Benelli de truculência policial contra advogada durante operação de combate a furtos de energia. A diretoria do Sindepol manifestou apoio ao delegado titular da Delegacia Especializada em Combate ao Furto de Serviços (DECFS). 

O caso se iniciou durante ação de combate ao furto de energia na residência da advogada Janeyla Santos de Castro, realizada no último dia 10, em condomínio residencial na Ponta Negra. O desvio de energia foi constatado na residência e o delegado deu voz de prisão contra a advogada e seu marido. O Sindepol destacou que em outras três vezes a Amazonas Energia chegou a desligar o fornecimento na residência devido a irregularidades. 

A advogada e seu esposo resistiram a prisão e a OAB afirmou na denúncia de que houve agressão por parte do delegado. Para defender a atitude do delegado, o Sindepol salientou que ocorreram dois crimes, o de furto de energia e de resistência à prisão, e que a tese de inviolabilidade de domicílio não é um direito absoluto para quem comete crimes de forma concreta, como no caso. 

O Sindepol também destaca que a advogada ficou em área reservada na delegacia e que ela não se manifestou contra a prisão em nenhum momento. Por isso, o sindicato estranhou a atitude da OAB/AM de denunciar o delegado Paulo Benelli, manifestando apoio irrestrito ao seu filiado e afirmando que tomará todas as medidas cabíveis para resguardar a defesa de sua atribuição legal.