Manaus/AM  - O PM Joselito Pessoa, suspeito de assassinar a tiros dois colegas de farda e deixar um major tetraplégico na madrugada desse sábado (5) não tinha histórico de violência e havia sido promovido a tenente recentemente.

Pessoa estava prestes a se aposentar e pertencia ao mesmo distrito do major ferido Lurdenilson De Paula, 40, a 18ª Cicom.

A informação foi repassada pelo presidente da Rocam, Igo Silva que esclareceu ainda, que as duas outras vítimas,  Edzandro Santos Louzada, 40, e Grasiano Monteiro Negreiros faziam parte do quadro da 12ª Cicom. Um outro amigo do grupo, identificado como Robson Almeida também teve a mão estourada ao tentar desarmar o tenente.

Todos se conheciam e estavam voltando de uma festa, quando o crime aconteceu. No carro de Ludernilson, onde o grupo estava, os peritos encontraram diversas garrafas de bebida.

Segundo Igo, durante os procedimentos na delegacia Joselito não revelou o motivo de ter atirado nos colegas e aparentava não lembrar o que ocorreu:

“Na realidade pelo o que eu observei aqui na delegacia, o tenente não se lembra de nada, não sabe nem o que aconteceu, então infelizmente as informações são difíceis de digerir”.

A princípio, Pessoa teria dito que o grupo foi atacado por homens armados que estavam em outro veículo, mas tanto a perícia quando o  depoimento de Robson desmentiram a versão dele.