SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Em 2019, o Santos era reconhecido por jogar intensamente e extrair o máximo de um elenco enxuto, com o setor ofensivo bastante elogiado. Ao virar o ano, o time passou a ter dificuldade justamente em marcar gols —e o técnico Jesualdo Ferreira ainda tenta encontrar o ataque ideal.

Com a derrota por 2 a 0 para o Ituano no sábado (22), fora de casa, o Santos chega em 2020 com a marca negativa de seis gols em sete partidas, média de menos de um tento por jogo. Vale destacar que, neste mesmo período no ano passado, o time alvinegro tinha anotado 16 gols, quase o triplo da marca atual.

Uma das dificuldades até então para o técnico português é encontrar uma formação ideal e dar sequência a ela, já que até o momento, foram sete partidas e seis escalações ofensivas diferentes. O trio com Soteldo, Eduardo Sasha e Raniel foi o único repetido até o momento —nos jogos contra o Botafogo e a Ferroviária.

Porém, o comandante não pôde fazer isso pela terceira vez seguida pois Raniel sentiu-se mal na última partida e não teve condições físicas de entrar contra o Ituano. Neste início de ano, a linha de frente do Santos ainda teve Marinho, Kaio Jorge, Arthur Gomes, Tailson e Uribe, intercalados entre os jogos.

Com alguns resultados ruins recentes, a pressão para que o treinador encontre uma forma do time marcar mais gols aumenta, já que, na próxima rodada do Paulista, encara o Palmeiras. No último clássico, contra o Corinthians, o time da Vila Belmiro amargou derrota por 2 a 0, em um de seus piores jogos no ano.

Além disso, mais um tropeço pode fazer com que os adversários encostem no Santos na tabela de classificação do grupo A do Estadual. O time alvinegro soma 11 pontos e é perseguido por Água Santa e Ponte Preta, com oito e sete, respectivamente.