Correção: Cuba não criou vacina contra novo coronavírus
Ainda não existe uma vacina contra o novo coronavírus. O que foi divulgado pelo Governo de Cuba foi o fornecimento do medicamento ‘Interferon alfa 2B’ (IFNrec) para pacientes infectados com o novo coronavírus na China. O produto é utilizado no combate à doenças virais, mas não tem efeito preventivo, ou seja, não evita a contaminação pelo coronavírus.
O interferon alfa 2B não é um medicamento novo. De acordo com a Fiocruz, ele tem sido usado em pacientes de hepatite B, hepatite C, leucemia e outros. Para acabar com as dúvidas, o diretor de investigações biomédicas do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia de Cuba, Gerardo Guillen, destacou que o seu país não tem a vacina contra a doença.
"As informações que circulam se referem ao Interferon, que é um produto terapêutico, que se utiliza para fortalecer a imunização geral, não é específico como as vacinas. Obter uma vacina levará um ano ou um ano e meio", disse o especialista cubano ao ser questionado nas redes sociais. Em entrevista para uma TV de seu país, Guillen chegou a explicar a origem do medicamento. "É uma proteína do sistema imunológico dos seres humanos e tem a função especificamente neste caso de interferir na infecção viral ou de microorganismos patógenos em geral. Daí vem seu nome Interferon."
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já destacou que não há uma solução preventiva até o momento contra o coronavírus. "Não há vacina nem medicamento antiviral específico para prevenir ou tratar covid-19. No entanto, as pessoas afetadas devem receber cuidados para aliviar os sintomas. Pessoas com doenças graves devem ser hospitalizadas", indica a organização em seu site.
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