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O massacre de Suzano e a ‘nova’ política que saiu das urnas


Por Raimundo de Holanda

13/03/2019 20h11 — em
Bastidores da Política



A tragédia na escola em Suzano é um ato que tem relação, direta ou indireta, com a irresponsabilidade política que tomou conta do país, com as ideias inconsequentes do presidente Jair Bolsonaro. Chefe de governo e de Estado, deveria ser ele uma referência moral e cultural para o povo.

E é; só que às avessas.

Bolsonaro se elegeu fazendo pose de ‘mãos ao alto’ . E mantém a pose como presidente, alardeando que dorme com uma arma no criado-mudo.

Seus gestos são ainda o negativo de uma foto antiga, revelado agora para um país tumultuado por quem deveria promover a serenidade. Ampliar a posse de arma já foi inconsequente.

Avançar para a flexibilização do porte, como ele quer, será a coroação de sua perspectiva política de “eliminação do outro, que me atrapalha e que não reza pela minha cartilha”.

Legalizar facilidades para o porte de armas, mesmo que seja para ter em casa, vai estimular a transgressão da portabilidade pessoal, e deve elevar a violência a níveis insuportáveis.

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.