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A ‘inocência’ do delegado Sotero


Por Raimundo de Holanda

28/11/2019 20h51 — em
Bastidores da Política



O julgamento do delegado Gustavo de Castro Sotero, retomado na quarta-feira, aponta para um desfecho imprevisível.  Para condená-lo bastaria as imagens que o mostram disparando dentro de um clube noturno lotado de pessoas. Mas vivemos tempos complicados, de espetaculização dos crimes e de absoluto desapreço pela verdade.

 

O delegado não só importunou uma mulher, como matou o homem que tomou satisfação com ele. A vítima não pode ser colocada no lugar do criminoso, como quer a defesa de Sotero.

 

O resultado desse julgamento vai depender  dos atores envolvidos - advogados, principalmente. E de um júri ao que parece despreparado  para encarar os holofotes - que ainda não estão sobre ele por questões legais - mas incendeiam um tribunal transformado em um  grande teatro.

O CASO ALEJANDRO

Caberá ao Ministério Público denunciar as cinco  pessoas indiciadas em inquérito da policia civil que apurou a morte do engenheiro Flávio Rodrigues. Mas pode pedir o seu arquivamento se constatar que seus fundamentos são falhos ou pouco claros.

O indiciamento de Paola Valeiko parece  um excesso da investigação, uma  tentativa de politizar mais ainda um caso contaminado por ingerências nada republicanas.  Mas esse é um assunto para outra coluna…

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ASSUNTOS: delegado soltero inocentado, julgamento do delegado sotero, Porão do Alemão, tribunal do júri

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.