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Deputados suspeitam de espionagem e pedem ajuda do MP


Por Raimundo de Holanda

17/09/2019 20h32 — em
Bastidores da Política



O guardião, o poderoso aparelho de escuta do governo do Amazonas caiu em desuso com o advento de aplicativos como WhatsApp,  que cifra conversas e mensagens. Mas  há outros instrumentos de espionagem muito mais modernos que os deputados Wilker Barreto e  Dermilson Chagas suspeitam que estejam sendo largamente utilizados para espionar a oposição e jornalistas independentes.  Por isso encaminharam ao Ministério Público uma solicitação para que sejam   auditados os aparelhos utilizados pela Secretaria Adjunta de Inteligência.  Para Wilker é preciso separar muito claramente inteligência de Estado da Inteligência ide governo. A primeira serve à sociedade; a segundo a interesses nada republicano dos governantes.

O VELHO ARAPONGA

Por falar em espionagem, tem gente antiga, em cargos importantes no serviço público, que não perdeu a mania  de gravar conversas, mesmo quando elas ocorrem em  OFF com jornalistas - estes obrigados, por força da profissão, de preservar as fontes. Um dever, também, dos agentes pagos pelo cidadão - os servidores públicos, independentemente da função que ocupem.

A PARTE DA ZFM

O governo vai dispor de R$ 331 bilhões do orçamento para 2020 com renúncia tributária para vários setores em todo o país. Um aumento de 8% em relação ao ano passado. Nesse ‘pacote de bondade’, a Zona Franca terá 8,64% de isenções; só é maior que a dedução do IRPF (6,63%).

NO LOMBO - É  onde Paulo Guedes quer cortar, no nosso lombo, por puro preconceito ou por acordos sombrios para poder explorar a parte da floresta mais preservada da Amazônia.

QUEM MORDE MAIS - As empresas e pessoas físicas na Região Sudeste vão morder mais da metade do bolo (50,8%) e as do Sul outros 14,59% das renúncias. Mas isso não incomoda Guedes, ele é de lá.

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.